(Condições para adquirir as indulgências plenárias para as almas do purgatório)
Ao fiel que visitar devotamente um cemitério e rezar, mesmo em espírito, pelos defuntos, concede-se indulgências somente aplicável às almas do Purgatório. Esta indulgência será plenária (cumprindo as 3 condições), cada dia, de 01 a 08 de novembro; nos outros dias do ano será parcial;
Para adquirir a INDULGÊNCIA PLENÁRIA é preciso ir ao cemitério, rezar devotamente pelos defuntos e
até uns 15 dias depois de recebido o sacramento;
b)Comunhão eucarística – é necessária uma comunhão para cada indulgência;
preencher essas três condições:
a)Confissão sacramental – cada confissão vale para as indulgências obtidas até uns 15 dias antes e para as que serão obtidas
c)Oração nas intenções do Sumo Pontífice – rezar para cada indulgência;
GERAIS
Aplicando as indulgências recebidas na oração em sufrágio, para a liberdade das almas do Purgatório.
Aqui vemos a importância das indulgências, através delas pagamos à Justiça Divina o que devemos, ou as oferecemos pelas almas para que elas possam assim pagar o devem à Justiça Divina, e se libertarem para entrar no gozo Celeste.
Salmo 129 (130) – De Profundis
É um dos sete Salmos Penitenciais, e é uma oração indulgenciada.
Orações canônicas do Breviário ou Divino Ofício, Orações Oficiais da Igreja
“A oração é a chave de ouro que abre o Céu”. – Santo Agostinho
que salvaria (1000) mil almas do purgatório cada vez,
que cada pessoa rezar com fervor esta Oração)
Eterno Pai, Ofereço-Vos o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as Missas que hoje são celebradas em todo o mundo; por todas as Santas almas do purgatório, pelos pecadores de todos os lugares, pelos pecadores de toda a Igreja, pelos de minha casa e de meus vizinhos. Amém.
AS OBRAS DE MISERICORDIA
As obras de misericórdia, segundo Catecismo de São Pio X
Obra de misericórdia é aquela com que se socorre o nosso próximo nas suas necessidades corporais ou espirituais.
As obras de misericórdia são quatorze: sete corporais e sete espirituais, conforme são corporais ou espirituais as necessidades que se socorrem.
As obras de misericórdia corporais são:
1ª Dar de comer a quem tem fome;
2ª Dar de beber a quem tem sede;
3ª Vestir os nus;
4ª Dar pousada aos peregrinos;
5ª Assistir aos enfermos;
6ª Visitar os presos;
7ª Enterrar os mortos.
As obras de misericórdia espirituais são:
1ª Dar bom conselho;
2ª Ensinar os ignorantes;
3ª Corrigir os que erram;
4ª Consolar os aflitos;
5ª Perdoar as injúrias;
6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;
7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.
(Catecismo de S. Pio X. Capítulo IV. “Das obras de misericórdia”)
Salmo 129
Para Vós, Senhor, elevo a minha alma. A minha alma espera no Senhor. Do profundo abismo chamo por Vós, Senhor, * Senhor, escutai a minha voz. Estejam os vossos ouvidos atentos * à voz da minha súplica. Se tiverdes em conta as nossas faltas, * Senhor, quem poderá salvar-se? Mas em Vós está o perdão, para serdes temido com reverência. * Eu confio no Senhor, * a minha alma confia na sua palavra. A minha alma espera pelo Senhor, * mais do que as sentinelas pela aurora. Mais do que as sentinelas pela aurora, * Israel espera pelo Senhor, porque no Senhor está a misericórdia * e com Ele abundante redenção. Ele há-de libertar Israel * de todas as suas faltas
Dar esmolas ajuda a levar as almas ao Paraíso (S. João Crisóstomo).
Santa Brígida conta, nas suas Revelações, que ouviu sair do meio das chamas do Purgatório uma voz que dizia assim:
Recompensa seja dada a todos aqueles que nos aliviam nos nossos sofrimentos.
É assim que as almas do Purgatório agradecem e pedem a Deus por todas as pessoas que as ajudam a sair daquele lugar do sofrimento.
Na primeira aparição de Fátima, no dia 13 de Maio, prometeu nossa Senhora levar para o Céu os três pastorinhos. A Lúcia lembrou-se então deperguntar por duas raparigas que tinham morrido há pouco tempo e que eram suas amigas:
A Maria das Neves já está no Céu?
Sim, está.
E a Amélia?
Estará no Purgatório até ao fim do mundo (se não rezarem por ela). Sabendo disto, a mãe da Amélia passou a oferecer muitos sufrágios por alma da filha.
Está morto espiritualmente “quem possuir bens deste mundo e vir seu irmão em necessidade, mas lhe fechar o coração” ( 1 Jo. 3, 17).
“Depois de partir e vos preparar um lugar, voltarei e levar-vos-ei comigo, para que, onde Eu
estiver estejais também” ( Jo. 14, 3).
At 2,31: É, portanto, a ressurreição de Cristo que ele previu e anunciou por estas palavras: Ele não foi abandonado na região dos mortos, e sua carne não conheceu a corrupção.
Ef 4,8-10: Pelo que diz: Quando subiu ao alto, levou muitos cativos, cumulou de dons os homens
(Sl 67,19). Ora, que quer dizer ele subiu, senão que antes havia descido a esta terra? Aquele que desceu é também o que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas.
Ap 1,17-18: Eu sou o Primeiro e o Último, e o que vive. Pois estive morto, e eis-me de novo vivo pelos séculos dos séculos; tenho as chaves da morte e da região dos mortos.
“Jesus que entra no mundo dos mortos leva os estigmas: as suas feridas, os seus padecimentos tornaram-se poder, são amor que vence a morte.
Ele encontra Adão e todos os homens que esperam na noite da morte. À sua vista parece até ouvir a oração de Jonas: “Clamei a vós do meio da morada dos mortos, e ouvistes a minha voz” (Jn 2, 3). O Filho de Deus na encarnação fez-se uma só coisa com o ser humano – com Adão. Mas só naquele momento, em que cumpre o extremo ato de amor descendo na noite da morte, Ele cumpre o caminho da encarnação. Com a sua morte Ele leva Adão pela mão, leva todos os homens em expectativa para a luz.
Contudo, agora, pode-se perguntar: Mas o que significa esta imagem? Que novidade realmente aconteceu ali através de Cristo? Sendo a alma do homem por si própria imortal desde a criação, qual foi a novidade que Cristo trouxe?
Sim, a alma é imortal, porque o homem de forma singular está na memória e no amor de Deus, mesmo depois da sua queda. Mas a sua força não basta para elevar-se até Deus. Não temos asas que poderiam levar-nos até aquela altura. Porém, nada pode contentar o homem eternamente, se não o estar com Deus.
Uma eternidade sem esta união com Deus seria uma condenação. O homem não consegue chegar ao alto, mas deseja-o: “Clamei a vós…” Só o Cristo ressuscitado pode elevar-nos até à união com Deus, onde nossas forças não podem chegar
. Ele carrega realmente a ovelha perdida sobre os seus ombros e a leva para casa. Vivemos sustentados pelo seu Corpo, e em comunhão com o seu Corpo alcançamos o coração de Deus. E só assim a morte é vencida, somos livres e nossa vida é esperança.” (texto de Bento XVI)
“Mostrai- nos ó Senhor a Vossa Face e seremos Salvos.”
“Do mesmo modo que procurardes reparar a Minha Face desfigurada pelos pecadores, assim Eu cuidarei de vossa alma, tornando-a tão bela como era ao sair das fontes batismais.”
Pai tende piedade de nós!
DEUS SANTO, DEUS FORTE , DEUS IMORTAL, TENDE PIEDADE DE NÓS, DAS ALMAS DO PURGATÓRIO E DO MUNDO INTEIRO.